Uma análise pericial no telefone celular do tenente-coronel Mauro Cid, durante a operação que o levou a prisão pela Polícia Federal (PF) , revelou diálogos relacionados ao envio de recursos para o exterior.
A informação, dada ontem pela Globo News, afirma que essas operações fifinanceiras chamaram a atenção dos investigadores, que as consideram suspeitas.
Cid, que já atuou como ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro , foi detido no dia 3 de maio em uma operação da PF que investiga a falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19 .
Na operação, também foram realizadas buscas na residência de Bolsonaro.
Através da perícia realizada no telefone de Cid, os investigadores obtiveram registros de mensagens trocadas com uma pessoa suspeita de ser o responsável pela conta bancária do tenente-coronel nos Estados Unidos .
Os valores envolvidos nessas transações são considerados suspeitos e serão alvo de investigação.
Com base nessas informações, os agentes pretendem solicitar a quebra do sigilo bancário dessa conta, procedimento que será realizado pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional do Ministério da Justiça (DRCI).
Dólares guardados no cofre
Durante a operação, a PF encontrou US$ 35 mil (equivalente a R$ 175 mil) e R$ 16 mil em espécie dentro de um cofre na residência de Mauro Cid. Agora, ele também é suspeito de lavagem de dinheiro.
Investição contra Mauro Cid
Atualmente, Mauro Cid está sendo investigado em pelo menos quatro inquéritos diferentes, que envolvem fraudes nos cartões de vacinação , caso relacionado a joias sauditas , atividades em milícias digitais e participação nos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro.
A operação que levou a prisão de seis pessoas também atingiu o ex-presidente Jair Bolsonaro e oito pessoas alvo da investigação, que tem o objetivo de investigar suposto esquema de falsificação de cartões de vacinação no sistema do Ministério da Saúde.
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