O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, preso há quatro meses, chorou e disse ser inocente ao ser visitado por cinco senadores neste sábado (6). As informações são do colunista do Metrópoles, Guilherme Amado.
Torres está detido no batalhão da Polícia Militar em Brasília por suposta omissão nos atos golpistas de 8 de janeiro . Na época, ele ocupava o cargo de secretário de Segurança do Distrito Federal.
Ao todo, cinco senadores visitaram Torres, segundo o colunista. São eles: Eduardo Gomes, Rogério Marinho, Magno Malta e Jorge Seif, todos do PL, e Márcio Bittar, do União Brasil.
Segundo relatos, publicados pelo jornalista, Torres estaria abatido e chorou durante a conversa, que também emocionou os senadores. Os parlamentares teriam ouvido de uma psicóloga da carceragem que o ex-ministro tem um quadro emocional preocupante, o que é reforçado por laudos médicos encaminhados ao Supremo Tribunal Federal.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu nesta sexta-feira (5) manter Torres no 19 º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal. A defesa do ex-ministro entrou com recurso ao STF questionando a falta de condições do batalhão em atender o ex-ministro pelo frágil estado de saúde.
Moraes considerou o laudo médico que aponta a não necessidade de transferência de Torres para um hospital penitenciário. A própria PM entendeu que a equipe médica do batalhão consegue atender as necessidades do ex-ministro, mas reiterou a necessidade de acompanhamento frequente.
Alexandre de Moraes ainda vetou o pedido de visita dos senadores Flávio Bolsonaro e Marcos do Val ao ex-ministro, com a justificativa de que há investigações contra os parlamentares que convergem com os inquéritos contra Anderson Torres.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.