Nesta quinta-feira (13), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou que vai contratar 550 psicólogos e 1.000 seguranças privados para as escolas estaduais após o ataque a uma escola da Zona Oeste da capital paulista, que matou uma professora e deixou outras quatro pessoas feridas.
"Passar pelo que esses professores passaram e estar aqui dando aula é muita vontade. No final das contas, é muito amor. Todos estão vestindo a camisa da escola. Isso traz para nós motivação", afirmou Tarcísio .
O governo do estado informou que vai investir um total de R$ 240 milhões na contratação desses profissionais.
Os seguranças estarão desarmados e serão alocados nas escolas mais vulneráveis, que serão definidas pela Secretaria de Educação e pelo Conviva, um programa de melhoria da convivência e proteção escolar.
Além disso, um professor de cada unidade terá 10 horas reservadas por semana para pensar em ações para o programa nas escolas em que trabalham.
Os psicólogos farão visitas semanais a todas as escolas até o mês de julho deste ano. De acordo com o governador, serão 600 mil horas em atendimentos presenciais com esses profissionais.
Além de Tarcísio, participaram do anúncio o prefeito de São Paulo , Ricardo Nunes (MDB) , e os secretários estaduais Renato Feder (educação) e Guilherme Derrite (segurança pública).
"A presença de psicólogos nas escolas uma vez por semana é um bom começo. Mas caso seja preciso, acionaremos mais. O contrato prevê 600 mil horas de serviço contratado", disse o secretário de educação, Renato Feder.
Botão do pânico
Mais de quatro mil escolas também vão contar com o botão de acionamento prioritário do 190, que, assim que fora acionado, chama imediatamente viaturas da Guarda Civil Municipal (GCM), Polícia Militar e Samu. Os estudantes também poderão registrar denúncias anônimas no aplicativo 190 SP , que já existe e pode ser baixado na App Store (IOS) ou na Play Store (Android) .
"Além do botão do pânico , estamos desenvolvendo o app Segurança Escolar, por meio do qual será possível enviar denúncias anônimas com prints de redes sociais que serão recebidas pelo serviço de inteligência da polícia", pontuou Guilherme Derrite.
Após boatos de possíveis ataques em escolas pelo país no próximo dia 20, o governo ainda afirmou que vai reforçar o policiamento no dia.
Somado a isso, a Prefeitura de São Paulo também anunciou a criação de protocolos para situações de violência e de um comitê de proteção escolar com membros de sete secretarias.
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