Escolas de SP são vítimas de furto de fio de cobre e ficam sem aulas

A Seduc já informou que foi feita a contratação para o reparo

 A Escola Estadual Samuel Wainer foi uma  das afetadas pela medida
Foto: TCE-SP - 30.06.2021
A Escola Estadual Samuel Wainer foi uma das afetadas pela medida

Escolas da capital paulista tem sofrido com furtos de fios de cobre, deixando diversos alunos sem aula por falta de energia. A  A Escola Estadual Samuel Wainer, localizada na Zona Sul de São Paulo, está enfrentando o problema desde a última segunda-feira (20), deixando os alunos do ensino fundamental 1 e 2 e ensino médio sem aulas. 

O mesmo aconteceu com a Escola Estadual Marechal Deodoro, no Bom Retiro. Entretanto, a instituição está sem energia há dois meses, sendo necessário que as aulas fossem ministradas enquanto há luz solar. 

Segundo a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc), a contratação para que concertem as unidades já foi iniciado. Ao todo, serão investidos no reparo cerca de R$ 97mil. Até o momento, a Seduc informou apenas que foram efetuados concertos pontuais na escola Marechal Deodoro.

Sobre os furtos ocorridos recentemente, a Seduc informa que estão em contato com a gestão escolar para que sejam repostas as aulas canceladas. Para isso, a unidade usará a verba disponibilizada pelo Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) para a manutenção escolar.

Os furtos ocorreram na madrugada do dia 17 e na noite do dia 19. A Secretaria de Segurança Pública diz que as ocorrências foram registradas no 101º DP, ao qual foi instaurado um inquérito para identificar que são os autores dos furtos, e para que haja a devolução do material.

Um dos alunos do 3º ano do ensino médio disse que, na sexta-feira (17), os estudantes chegaram a ter aulas no escuro, sendo possível até as 15h, momento em que não era mais possível enxergar os quadros da escola.

 "Não avisaram, então todo mundo foi estudar. Situação péssima. Tivemos que passar boa parte do dia sem coisas básicas, como ventiladores funcionando", informou o garoto de 17 ano.

Alguns funcionários afirmam que tem medo que novos furtos aconteçam por conta da localização da escola, que, segundo eles, é uma área pouco segura.