Dino afirmou que novo fechamento do espaço aéreo tem objetivo de acelerar saída de garimpeiros ilegais
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Dino afirmou que novo fechamento do espaço aéreo tem objetivo de acelerar saída de garimpeiros ilegais

O governo federal estuda fechar novamente o espaço aéreo no território indígena dos Yanomami, em Roraima , informou hoje (16) o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

Corredores humanitários de voo foram abertos com o objetivo de permitir a saída dos garimpeiros da terra indígena.  A abertura do espaço aéreo teria validade até o dia 13 de fevereiro, mas foi prorrogada para o dia 6 de maio.

O novo fechamento do espaço aéreo, que deve ser adotado até próxima semana, visa acelerar a saída dos garimpeiros ilegais que ainda estão na região. Na avaliação do Ministério da Justiça, da Força Nacional e da Polícia Federal, a prorrogação da abertura do espaço aéreo está gerando lentidão para a saída.

Além do fechamento do espaço aéreo, o ministro disse ainda que tanto a Força Nacional quanto a Polícia Federal têm intensificado as ações para apreensão e inutilização de equipamentos dos garimpos.

“Na quarta-feira próxima, eu e o ministro da Defesa, José Múcio, vamos fazer uma nova reunião para planejamento das próximas etapas e provavelmente haverá um novo fechamento do espaço aéreo sobre o território yanomami nas próximas semanas", disse o ministro.

"Estamos avaliando, a PF junto conosco, a Força Nacional e o Ministério da Defesa, de que esse novo fechamento deve ser antecipado para agilizar a saída de garimpeiros que ainda permanecem, em pequeno número, no território yanomami nesse momento”, completou.

Uma semana de operação da PF na região

A Polícia Federal divulgou, nesta quinta-feira (16), o balanço relacionado à primeira semana de execução das operações na Terra Indígena Yanomami (TIY ) , que tem como principal objetivo o combate ao garimpo ilegal na região. 

De acordo com a corporação, a Operação Libertação, ação realizada em conjunto Ibama, Forças Armadas, Força Nacional de Segurança Pública e Funai, 40 balsas, quatro aeronaves e uma embarcação foram "inutilizadas". 

Além disso, a PF informou que entre os dia 9 e 15 de fevereiro foi desativada uma estação ilegal de garimpo de minério, e apreendidas armas, equipamentos de comunicação, 7 mil litros de combustível e 500 quilos de alimentos. 

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