O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou emergência no território yanomâmi e exonerou 11 coordenadores distritais de saúde indígena locados no Ministério da Saúde.
Foram exonerados o servidores:
Gabriel Ribeiro Santos (Minas Gerais e Espírito Santo);
Alexandre Rossettini de Andrade Costa (Interior Sul);
Adilton Gomes Assunção (Bahia);
Ruy de Almeida Monte Neto (Ceará);
Eloy Angelo dos Santos Bernal (Porto Velho);
Alberto Jose Braga Goulart (Maranhão);
Luiz Antonio de Oliveira Junior (Mato Grosso do Sul);
Audimar Rocha Santos (Cuiabá);
Marcio Sidney Sousa Cavalcante (Leste de Roraima);
Atila Rocha de Oliveira (Parintins);
Igle Monte da Silva (Alto Rio Juruá).
As demissões foram publicadas no Diário Oficial da União.
Lula criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por priorizar as motociatas ao atender as necessidades dos ianomâmis .
O ministério quer "planejar, organizar, coordenar e controlar as medidas a serem empregadas" . O impacto das atividades de garimpo ilegal na região causaram a morte de mais de 500 crianças ianomâmis por contaminação por mercúrio, desnutrição e fome .
"É desumano o que eu vi aqui. Sinceramente, se o presidente que deixou a Presidência esses dias em vez de fazer tanta motociata tivesse vergonha e viesse aqui uma vez, quem sabe esse povo não tivesse tão abandonado como está", disse Lula.
A região convive com os confrontos frequentes e violentos causados pela presença de garimpeiros nas terras indígenas, há diversas denúncias sobre a negligência do governo do Estado e da gestão Bolsonaro nos últimos anos.
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