Rogério Marinho, senador eleito pelo Rio Grande do Norte
Reprodução/Twitter
Rogério Marinho, senador eleito pelo Rio Grande do Norte

O senador Rogério Marinho (PL-RN), candidato à presidência do Senado, comentou o pedido de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os atos golpistas que aconteceram  no dia 8 de janeiro de 2023 em Brasília. Para o apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), caso se reúnam "questões jurídicas", ele colocará em pauta, reforçando que repudia as manifestações e que se guiará "pela lei" caso eleito como presidente do Senado.

Em entrevista ao portal Poder 360, o parlamentar disse que "se tiver as assinaturas, um fato comprovado, parecer jurídico da mesa diretora dizendo que aquela CPI reúne as questões legais, evidente que [terá a] obrigação de fazer sob pena de prevaricar". O pedido de CPI foi entregue pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS).


Novamente, Marinho repudiou as manifestações golpistas, completando que "não é assim que a oposição deve ser feita no nosso País. Não é depredando, intimidando pessoas, impedindo direito de ir e vir, invadindo os Poderes constituídos de forma simbólica os prédios que abrigam os Três Poderes da República". Para Marinho, os responsáveis devem ser "exemplarmente punidos”.

Durante a conversa, o senador reforça que não deve haver uma generalização dos participantes do atis, dizendo haver uma espécie de articulação para classificar os apoiadores do ex-presidente com extremistas e radicais.

Para Marinho, o principal adversário no pálio para assumir a presidência da Casa é o atual chefe do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ele encara o cargo como "uma missão". "O Brasil está passando por um processo de transição e uma conflagração, polarização que não me parece boa, saudável para o ambiente democrático do nosso País."

De acordo com o senado, o atual momento em que o Brasil passa é um período de excepcionalidades, ao qual há uma “necessidade de defesa de um legado”. "Não é apenas do presidente Bolsonaro, mas um legado que começa a ser produzido no Brasil a partir do afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016 com a mudanças, transformações, com a modernização da economia brasileira", finaliza.

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