Um levante feito pelo portal Metrópoles mostrou que durante as manifestações extremistas promovidas pelos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foram depredados 15 ônibus no Distrito Federal. As ações aconteceram no dia da diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do vice Geraldo Alckmin, no dia 12 de dezembro.
Os apoiadores teriam começado os atos de vandalismo após tentarem invadir a sede da Polícia Federal (PF), por conta da prisão de um dos integrantes do grupo.
No levantamento, as empresas Piracicabana, Pioneira, Marechal, São José e Urbi tiveram veículos depredados, totalizando cinco ônibus queimados e dez apedrejados. Dentre elas, a Piracicabana teve o maior prejuízo, com dois ônibus incendiados e quatro com vidros quebrados.
Segundo as informações das empresas, tais ônibus queimados podem levar até seis meses para serem repostos.
Tais atos de vandalismo não foram os únicos. Os manifestantes atentaram contra a sede da PF, entrando em confronto com outras forças policiais. Entretanto, apenas após 17 dias dos atentados que ocorreram as primeiras prisões, em uma operação deflagrada pela Polícia Civil do DF e PF.
A operação foi nomeada e Nero, e cumpriu ao todo 32 mandados de busca e apreensão e de prisão. Ela foi deflagrada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, no dia 29 de dezembro.
No mesmo dia foram presas quatro pessoas, dentre elas um pastor evangélico e uma ex-candidata à prefeitura de Tupã, no Estado de São Paulo.
A operação está sendo realizada nos estados de Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal.