O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e a futura ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, durante anúncio de novos ministros que comporão o governo.
Marcelo Camargo/Agência Brasil - 22.12.2022
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e a futura ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, durante anúncio de novos ministros que comporão o governo.

A futura ministra de Ciência, Tecnologia e Inovações, Luciana Santos (PC do B), defendeu neste sábado (24) a produção de conhecimento nacional. Segundo ela, o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dará prioridade à soberania científica.

“País soberano é aquele que é capaz de diminuir a dependência de produtos de valor agregado e de alta tecnologia”, afirmou, em entrevista à CNN Brasil. “Precisamos, além de deter o conhecimento, desenvolver esse conhecimento e criar uma base científica que garanta uma produção em larga escala que impulsione o desenvolvimento do país”.

Santos declarou o desenvolvimento precisa ser atrelado à inovação tecnológica. “Precisamos entrar no mundo da revolução industrial que estamos vivendo no mundo”. 

Ela criticou a gestão anterior do ministério, acusando-o de ser "negacionista". 

Santos disse ainda que o próximo governo tentará reajustar as perdas inflacionárias das bolsas do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). 

Alunos de mestrado com bolsa do CNPq ganham R$ 1.500 mensais. Os de doutorado, R$ 2.200. Bolsistas de graduação recebem R$ 400. 

A futura ministra também criticou a decisão do governo Bolsonaro de se desfazer da estatal de produção de semicondutores, a Ceitec.

“O governo Bolsonaro resolveu desestatizar a até liquidar a única fábrica de semicondutores do Brasil. É inconcebível que a gente desmonte aquilo que é a nata da inovação no mundo”, declarou.

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