Faraó: quadrilha se aproximou de membros da Delegacia de Defraudações
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Faraó: quadrilha se aproximou de membros da Delegacia de Defraudações

Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como  faraó dos bitcoins, acusado de ser o líder de um grupo criminoso que perseguia e assassinava quem ameaçava seu império, elimininava a concorrência por meio de conlúios com agentes. Segundo o Fantástico, a quadrilha se aproximou de investigadores da Delegacia de Defraudações. 

Os criminosos inclusive estiveram várias vezes na Cidade da Polícia para negociar com os policiais. E, segundo o Ministério Público, conseguiram corromper cinco agentes e uma delegada.

A quadrilha teria comprado uma operação policial contra a Oregon Enterprise, que também atuava no mercado de criptomoedas.

Na véspera da operação, Daniel, que trabalhava com o Faraó, manda até uma foto dele na Cidade da Polícia, onde estava acertando os detalhes. E encaminha a Gaidson um áudio do chefe da Delegacia de Defraudações, o policial Roberto Nogueira: "Amanhã, Daniel, sem falta”.

Segundo o Fantástico, depois de anunciar que a operação vai sair no dia seguinte, o valor da propina é até discutido novamente. "Já acordei tudo com eles. é interesse deles agora, até porque eu fui e joguei, aumentei a oferta para aliciar eles, para melhorar da forma que foi, para botar todo mundo lá em cima para correr de lá. assustar, apavorar todo mundo mesmo".

Matando concorrentes 

Em nova denúncia contra Glaidson Acácio dos Santos, ele é acusado de ser líder de um grupo criminoso que perseguia e assassinava concorrentes do mercado de criptomoedas. Em agosto de 2021, Glaidson foi preso sob acusação de comandar um esquema bilionário de pirâmide financeira e lesar milhares de investidores em moedas virtuais.

Conforme denúncia do MP, o acusado montou um aparato para matar quem ameaçasse, de alguma forma, o império financeiro criado por ele na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro.

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