O atirador que invadiu duas escolas em Aracruz, no Espírito Santo, nesta sexta-feira (25), alegou à Polícia Civil que planejava os ataques desde 2020. O delegado do caso também destacou já ter sido possível identificar que o assassino é um "simpatizante de ideias nazistas".
As informações foram reveladas, nesta segunda-feira (28), em coletiva de imprensa pela Secretaria da Segurança Pública do Espírito Santo. "Os pais deixaram claro que ele fazia acompanhamento com psicóloga e psiquiatra, tomava medicação, mas não se abria muito", explicou André Jaretta, delegado à frente das investigações.
Jaretta disse ainda que o jovem alegou, na versão apresentada, não ter alvo específico e ter escolhido aleatoriamente em quem atirar. A Polícia Civil também informou que pai "tinha a cautela de manter a arma com um cadeado".
Durante a coletiva, o secretário de Educação revelou que o atirador era ex-aluno da escola estadual Primo Bitti. Os pais teriam pedido transferência do rapaz este ano, mas o motivo para esta decisão ainda será esclarecido.
O crime
Por volta das 9h50 da última sexta, o adolescente armado arrombou o cadeado do portão da escola pública Primo Bitti e foi direto à sala dos professores, onde atirou em professoras. Duas morreram.
Depois, ele voltou ao carro e se dirigiu ao segundo colégio, particular, onde também disparou contra quem via pela frente. Uma menina de 11 anos morreu.
Ao todo, 11 pessoas ficaram feridas. Ele, então, fugiu com o carro, que estava com a placa encoberta por fitas. Horas depois, ele foi preso pela polícia.
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