O verão de 2023 será intenso, mas não quebrará recordes
Fernando Frazão/Agência Brasil
O verão de 2023 será intenso, mas não quebrará recordes

As frentes frias que afetam o Brasil têm causado registros inesperados de temperatura para o país em plena primavera.

Analistas e institutos da área climática já previam o frio tardio e o calor escasso para os meses de outubro e novembro. Segundo o MetSul, o clima quente deve chegar ao Brasil a partir de janeiro de 2023 - mesmo que o começo do verão no Hemisfério Sul esteja marcado, oficialmente, para o dia 21 de dezembro.

Entre os fatores que explicam a provável onda de calor intensa ao redor do mundo está o fraco período de chuvas, com estiagens marcantes na Europa em julho deste ano e no Uruguai e na Argentina no começo de 2022. Seguindo este padrão, a presença ainda constante do La Niña no Oceano Pacífico é considerada mais um facilitador de ondas de calor na América do Sul no próximo verão.

O calor esperado para o verão de 2023 é intenso, mas não alcançará recordes de temperaturas. Na verdade, a expectativa é de que o calor no Brasil seja mais fraco, sem quebrar os recordes vistos na onda de calor histórica entre dezembro de 2021 e março deste ano.

O cenário desenhado para o próximo verão pelos modelos climáticos prevê ondas de calor e períodos de temperaturas acima da média, mas com referências históricas apontando para temperaturas um pouco mais amenas que as vistas no último verão - como as máximas acima de 40ºC registradas em 13 dias consecutivos no Rio Grande do Sul, as mais altas registradas em 80 anos.

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