Cunha teve o mandato cassado em 2016
Wilson Dias/ Agência Brasil
Cunha teve o mandato cassado em 2016

A Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo (PRE-SP) contestou o registro da candidatura do ex-deputado Eduardo Cunha, que tenta disputar o cargo novamente. O questionamento será analisado pelo TRE.

A Justiça suspendeu no final de julho a resolução da Câmara que tornava Eduardo Cunha inelegível, permitindo que ele se candidate novamente. O ex-deputado cassado publicou nesta quarta-feira uma nova foto de perfil no Twitter com a divulgação do seu número de campanha. 

Na opinião da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) com decisão que cassou seu mandato em 2016, Eduardo Cunha ainda segue inelegível. 

O Ministério Público Federal divulgou recentemente um total de 83 candidatos que receberam ações de impugnação na Justiça Eleitoral em São Paulo.

A ausência da apresentação de documentos que habilitam as candidaturas foi a maior razão pela medida. A maioria dos pedidos impugnação foi feita pela falta de apresentação de documento de certidão de antecedentes criminais. 

Outros pré-candidatos que foram impugnados:

- Geninho Zuliani (União), vice de Rodrigo Garcia (PSDB) na chapa que disputa a reeleição ao governo de São Paulo

- Candidatos ao Senado, Edson Aparecido (MDB), e a deputado federal, Kim Kataguiri (União).

Ironicamente muitos candidatos não apresentaram certidão de quitação eleitoral, que garante gozo dos direitos políticos, que é emitida com o regular exercício do voto, o atendimento a convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos relativos ao pleito, como também a inexistência de multas em caráter definitivo pela Justiça Eleitoral, nem mesmo multas remitidas, além de apresentação das contas de campanha eleitoral dos candidatos. 

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