O príncipe saudida, Mohammed bin Salman, desembacou nesta quinta-feira (28) em Paris, para um reunião sobre assuntos energéticos com o presidente francês Emmanuel Macron e autoridades do país.
A reunião é vista como uma forma de reconsciliação do Ocidente com a Arábia Saudita depois que o jornalista Jamal Khashoggi foi assassinado no consulado saudita em Istambul em 2018. À época, uma investigação da ONU descreveu o crime como um “assassinato extrajudicial pelo qual a Arábia Saudita é responsável”.
Os tópicos da reunião incluem o fornecimento de energia com a crescente preocupação de escassez de energia devido à invasão russa da Ucrânia, bem como o controle do programa nuclear do principal inimigo regional da administração política saudita, o Irã.
O príncipe Mohammed, governante e herdeiro do trono do segundo maior produtor de petróleo do mundo, chegou ao aeroporto de Orly após uma escala de tapete vermelho na Grécia e foi recebido pelo ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, como informou jornais franceses.
Salman que é retratado em seu país como um defensor da reforma social e econômica do país, é visto pelos críticos do ocidente como um tirano assassino. A secretária-geral da Anistia Internacional, Agnes Callamard, à AFP sentir-se incomodada com a visita, "pelo que significa para o nosso mundo e para Jamal (Khashoggi) e pessoas como ele [profissionais de imprensa]".
Com agências internacionais*
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