Evandro tinha apenas 6 anos quando foi sequestrado, torturado e morto no que as investigações revelaram que teria sido uma espécie de ritual macabro
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Evandro tinha apenas 6 anos quando foi sequestrado, torturado e morto no que as investigações revelaram que teria sido uma espécie de ritual macabro

Luccas Abagge, de 32 anos, foi preso na noite deste sábado ao entrar no Brasil por Ponta Porã (MS). Ele é filho de Beatriz Abagge, uma das condenadas pela morte do menino Evandro Ramos Caetano, em Guaratuba (PR), em 1992, num caso que teria envolvido, além de sequestro e assassinato, rituais macabros e tortura. De acordo com a Polícia Civil, ele utilizava documentos falsos com o nome de Evandro Oliveira Ribeiro – primeiro nome do garoto, vítima da mãe dele há 30 anos. As informações são do portal g1.

Ele foi preso ao atravessar a fronteira com o Paraguai para chegar ao Mato Grosso do Sul em um veículo com os faróis apagados. O comportamento chamou a atenção de uma equipe da Polícia Militar (PM) que abordou o motorista. No veículo, Lucas estava na companhia da esposa, e mostrou aos agentes uma carteira de habilitação com o nome de Evandro Oliveira Ribeiro. Porém, quando as autoridades consultaram o documento na Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), apareceu a foto de outro motorista.

Foragido por assassinatos

Ao checarem o sistema do Paraná, os policiais constataram que o motorista era Luccas Abagge, filho de Beatriz Abagge, e que havia um mandado de prisão de Luccas em aberto no Paraná, de acordo com o g1. Ele foi condenado, em julho de 2019, a 32 anos de prisão por homicídio qualificado e tentativa de homicídio por matar um adolescente a tiros e ferir outro, em Curitiba, em 2015. Em janeiro de 2019, ele ainda foi condenado a 54 anos por outro homicídio, que aconteceu em julho de 2016.

Após a identificação de Luccas, ele foi encaminhado para a 1ª Delegacia de Polícia de Ponta Porã. De acordo com o registro policial, foi necessário usar algemas para garantir a segurança do mesmo e dos policiais, pois o homem estava “muito agressivo e nervoso”. À polícia, a esposa de Luccas disse desconhecer que o marido era procurado pela justiça e que o conhecia apenas por Evandro. Ela foi encaminhada para a delegacia como testemunha e após ser ouvida, foi liberada.

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