
A concretagem da cratera aberta na Marginal Tietê, na capital paulista , foi concluída na noite de ontem, após o acidente no Poço de Ventilação da Linha 6-Laranja do metrô e do rompimento da tubulação de esgoto ao lado das obras .
Segundo nota conjunta da Secretaria de Transportes Metropolitanos e da Sabesp, para preencher o buraco foram necessários 4 mil m³ de concreto, o equivalente a 650 caminhões betoneira. Além disso, 12 mil m³ de pedras, correspondente a 1,2 mil caminhões basculantes, também foram despejados no VSE Aquinos, onde fica o poço de ventilação da futura linha de metrô .
Mais de 220 colaboradores da STM, Sabesp e Linha Uni — braço da concessionária Acciona, responsável pelas obras da Linha 6-Laranja em uma Parceria Público Privada com o Governo de São Paulo — atuaram na realização desses trabalhos.
Nesta quinta-feira (3), foi decidida a liberação da pista central da Marginal Tietê às 17h de hoje. Já a pista local, segue sem previsão de reabertura.
Equipes do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) continuam trabalhando no local para apurar os fatos e as possíveis causas do desmoronamento.
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Desabamento na última terça

Um desabamento envolvendo as obras do metrô da Linha 6-Laranja deixou uma cratera na Marginal Tietê, na manhã dessa terça. De acordo com as autoridades, não houve feridos ou vítimas. As vias e o entorno do acidente seguem congestionados na zona norte de São Paulo .
A cratera começou a se abrir por volta das 9h da manhã próximo à ponte do Piqueri. Os bombeiros foram acionados e a Marginal Tietê foi bloqueada. Após uma tentativa de reabertura da via, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) voltou a interditar a passagem ao perceber o aumento da cratera.