Município de Itajuípe tomado pelas chuvas em dezembro de 2021
Graer/ PMBA
Município de Itajuípe tomado pelas chuvas em dezembro de 2021

Em boletim publicado em 21 de dezembro, intitulado “Brasil pode ter novos desastres por  chuva excessiva nesta virada de ano”, foi mostrando que o Tocantins e  Bahia registrariam volumes bastante altos e enfatizava, no caso da Bahia, que “com o solo saturado de umidade pelo recente episódio de precipitação extrema, rios com níveis ainda acima da média e muitas pessoas que ainda sofrem os efeitos do desastre do começo de dezembro, o cenário que se esboça é muito preocupante”.

O que traz preocupação agora é o cenário de chuva para o Sudeste do Brasil. O corredor de umidade responsável pelo excesso de precipitação no Tocantins e no estado baiano vai estar nos próximos sete a dez dias mais ao Sul, na área que comumente atua durante o verão. Os volumes de chuva devem ser muito altos e, inclusive, muito elevados em várias áreas da Região Sudeste. O estado com maior risco é Minas Gerais, entretanto áreas do Rio de Janeiro e de São Paulo também podem sofrer com precipitação excessiva.

Na virada de ano se espera um aumento substancial da chuva na Região Sudeste com os volumes mais altos concentrados em Minas Gerais.

A capital com maior risco nestes últimos dias do ano e no começo de 2022 é Belo Horizonte. Os volumes projetados para a capital mineira e sua área metropolitana são muito altos e, de acordo com alguns modelos, poderia exceder 200 mm em apenas uma semana.

É cenário de chuva por vezes muito intensa em curto período, capaz de gerar inundações repentinas e ainda deslizamentos de terra. As cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro terão risco aumentado de temporais de chuva forte no período.

Em se tratando da região do país com maior densidade populacional, com muitos rios, grande quantidade de pessoas vivendo em áreas de risco (perto de rios ou em encostas) e ainda um relevo acidentado, volumes tão altos esboçam um cenário de novas situações de emergência e calamidade por chuva no começo do ano.

Rios podem enfrentar cheias e transbordamentos em algumas regiões de Minas Gerais e não são descartadas situações de enchentes localizadas por extravasamento de rios ainda em São Paulo e em Minas Gerais. Outra grande preocupação é com o escorregamento de encostas, já que Minas e Rio são áreas com muitas cidades em regiões serranas e de alto risco quando se dão eventos de chuva volumosa ou excessiva.

As informações são do MetSul .

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