O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) suspendeu nesta quarta-feira (15/12), as buscas pela dona de casa Shirlene Ferreira da Silva, 38 anos, grávida de 4 meses, e Tauane Rebeca da Silva, 14, filha dela. Uma chuva forte resultou na interrupção temporária da operação, que já completa sete dias.
A previsão é que somente o Grupamento de Busca e Salvamento com Cães procure por Shirlene e Tauane, em Ceilândia, nesta quarta.
De acordo com o CBMDF, a equipe corria risco de sofrer acidentes com as trombas d’água que se formam perto do córrego no Sol Nascente, local em que as buscas são feitas.
Nesta terça-feira (14/12), a Polícia Civil do Distrito Federal abriu uma outra linha de raciocínio sobre o sumiço e trabalha com a hipótese de que as duas fugiram para o Piauí. Os investigadores acreditavam que elas teriam sido levadas por uma tromba d’água, ou vítimas de crime.
Entenda o caso
Na última quinta-feira (9/12), as duas saíram de casa para tomar banho em um córrego perto de onde moram, no Sol Nascente.
De acordo com o marido da dona de casa, o pintor Antônio Wagner Batista da Silva, 41, a última pessoa da família a ter contato com Shirlene e Tauene foi o filho caçula, Lucas, 12. A criança teria contado ao pai que a irmã insistiu para a mãe que fossem juntas ao córrego. A família mora no local há pouco tempo e, neste dia, Antônio estava trabalhando no Lago Norte.
A esposa teria pego a mochila do menino, uma toalha amarela listrada, biscoitos e uma sombrinha. Depois disso, saiu para o passeio com a filha no início da tarde. Ao voltar para casa, por volta das 18h30, Antônio contou que teria encontrado com o menino todo molhado e preocupado. A criança queria procurar a mãe e a irmã no córrego, mas foi surpreendida no caminho por uma chuva forte.
O marido disse que também se preocupou, porque já estava anoitecendo. Imediatamente, começou a ligar para parentes e conhecidos a fim de saber do paradeiro das duas. Na sequência, por volta das 20h, acionou o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. As buscas começaram ainda na quinta-feira, às 21h. O pintor acompanhou tudo e achou a sombrinha da esposa no local. “Os bombeiros acharam dois pés de sandálias. E um deles parecia com o da minha filha, era toda rosa”, contou Antônio.
As informações são do jornal Metrópoles .