Após suspender a votação por problemas no aplicativo, os candidatos do PSDB João Dória e Arthur Virgílio se manifestaram contra a decisão. A decisão vai decidir o representante do partido nas eleições para presidente da república em 2022. Os candidatos são o governador de São Paulo, João Doria, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leire, e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgilio.
Em comunicado oficial, eles dizem que desde a organização do processo de votação, todos foram alertados sobre a fragilidade do aplicativo e problemas de instabilidade que o modelo escolhido podia trazer. Dória e Virgilio apresentam que a data de 28 de novembro, próximo domingo, está dentro do prazo como um possível segundo turno e não prejudica os filiados.
Leia o comunicado oficial na íntegra:
"Desde o início do processo de prévias, as campanhas dos candidatos do PSDB à presidência da República, João Doria e Arthur Virgilio, defenderam a ampla participação de todos os filiados.
Defenderam também a utilização de urnas eletrônicas, que regem o sistema eleitoral brasileiro de forma segura, simples e transparente.
Foi alertado durante todo o processo sobre a fragilidade do aplicativo e os problemas de instabilidade e insegurança que o modelo proposto poderia trazer para as primárias.
Mesmo diante dos alertas de ambas as campanhas e da Kryptus, auditoria contratada pelo próprio partido para garantir a lisura da eleição, a direção do PSDB optou por manter o contrato com a FAUGRS (Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sediada em Pelotas) e o uso da plataforma.
Diante das inúmeras falhas do próprio aplicativo, ocorridas durante o todo o processo de votação, neste domingo (21), se faz necessário o ajuste imediato do aplicativo.
É urgente retomar o processo de escolha do candidato em respeito aos filiados tucanos e o seu direito de votar.
Tanto Doria quanto Arthur Virgílio defendem a data do dia 28 de novembro, próximo domingo, para que o processo de prévias se encerre de forma rápida, eficiente e justa. Lembrando que o prazo já era previsto em resolução pela Comissão das Prévias como um possível segundo turno.
Prolongar ainda mais o processo de prévias seria um desrespeito aos filiados tucanos e ao processo democrático.
João Dória e Arthur Virgilio"