Fachada da boate Kiss, em Santa Maria
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Fachada da boate Kiss, em Santa Maria

Carina Adriane Corrêa, de 43 anos, falou sobre as dores de perder sua filha, aos 18 anos, morta no incêndia na boate Kiss, em Santa Maria. Em entrevista o GZH, a mãe contou como têm sido os dias após a perda.

"A família inteira adoeceu. Não existe um dia que não seja doído. Durmo à base de remédios, tomo todo tipo de medicamento, mas a dor não passa. Levantar e saber que a Thanise não está é horrível", disse em entrevista.

Ela firma que noite sim, noite não, sofre com pesadelos. Leva sustos e acorda durante a noite quando ouve sons de sirenes como de ambulâncias.

No último contato com a filha, Carina lembra de ter falado com ela já dentro da boate Kiss à 1h30 da madrugada. De plantão no hospital que trabalhava percebeu a maior movimentação das ambulâncias e só depois soube da morte da filha.

"Quero que entendam a irresponsabilidade que cometeram. O despreparo daquele lugar. O tamanho da dor que causaram a mais de 200 famílias. Aqueles jovens não voltarão. Minha filha morreu inocentemente", concluiu.

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