A babá de Henry Borel, Thayna de Oliveira Ferreira, mudou sua versão dos fatos mais uma vez durante a primeira audiência realizada ontem (7). Thayna afirmou nunca ter visto o padrasto Dr. Jairinho agredir o menino Henry Borel.
Antes do início do depoimento, a babá pediu que Monique fosse retirada da sala, alegando sentir medo da mulher. Ao iniciar o depoimento, Thayna disse ter sido manipulada e ameaçada por Monique, que teria a intenção de construr uma imagem ruim do vereador Jairinho.
"Hoje, depois de tudo o que passei e vim observando, pensando, refletindo... eu tenho medo da Monique. Eu me senti usada pela Monique nesse determinado tempo. Me senti usada no sentido de ela vir e tentar me mostrar o monstro do Jairinho e eu ficava com todas as coisas ruins. Era tudo suposição da minha cabeça. Eu nunca vi nenhum ato", afirmou.
A babá disse que, por influência de Monique, pode ter "imaginado" que Jairinho violentava o garoto.
"No meu entendimento, era a Monique que me fazia acreditar em muita coisa. Então, por isso, [com] a minha cabeça transtornada, eu começava a imaginar um monstro. No quarto poderia não estar acontecendo nada. E eu estava imaginando um monte de coisa."
A versão de Thayna destoa das mensagens da Babá a Monique um mês antes do crime. Em uma delas, a babá dizia que Henry vinha sofrendo uma "rotina de violência" e que Jairinho teria dado chutes e rasteiras no menino.