O governo de São Paulo prepara, para os atos de 7 de setembro, o maior esquema de policiamento e monitoramento para manifestações políticas na história da capital paulista. Estão confirmadas as chegadas de centenas de ônibus contratados por ruralistas e empresários bolsonaristas e, com isso, aumenta a preocupação da segurança pública em coibir possíveis violências. As informações são da jornalista Malu Gaspar.
Ao todo, serão quatro mil policiais distribuídos em 100 cavalos e 1.400 viaturas. Além do monitoramento terrestre, três helicópteros e seis drones estarão espalhados pela Avenida Paulista - onde os simpatizantes de Bolsonaro estarão - e pelo Vale do Anhangabaú - onde críticos ao governo federal também irão se manifestar. As polícias rodoviárias estadual e federal farão patrulhas nas estradas que dão acesso a São Paulo.
O governador João Doria disse que "a preocupação não é com a manifestação, esse é um direito legítimo da democracia garantido pela Constituição. A preocupação é com a violência que possa haver durante os atos e principalmente no encerramento das manifestações".
Todos os carros de som serão revistados pelas polícias civil e militar, bem como manifestantes que chegarem nos pontos de encontro com mochilas e bolsas. Qualquer volume que seja semelhante com armas será apreendido.