Maria Clara Calixto Nascimento foi morta pelo padrasto
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Maria Clara Calixto Nascimento foi morta pelo padrasto

A 1ª Vara Criminal de Hortolândia, em São Paulo, decidiu levar Cássio Martins Camilo, de 27 anos, a júri popular. Ele é acusado de matar e estuprar uma menina de 5 anos, em dezembro de 2020. A vítima era Maria Clara Calixto Nascimento, enteada do réu.

A menina foi encontrada morta dentro de uma caixa de papelão. Ela tinha sido vista pela última vez no dia anterior, quando saiu para brincar na casa de uma vizinha.

A mãe Maria Clara, uma auxiliar de produção de 25 anos, chegou a questionar o companheiro sobre a localização da criança. Mas ele respondeu que estava dormindo e não a viu sair.

Camilo confessou o crime somente após o corpo ser encontrado, conforme a Secretaria de Segurança de São Paulo informou na época. Ele está preso desde então. O réu já tinha uma passagem por estupro.

De acordo com a Justiça de São Paulo, o corpo Maria Clara tinha sinais de estrangulamento e violência sexual. Na denúncia, o Ministério Público de São Paulo sustenta que o padrasto espancou a menina, a deixou inconsciente e a estuprou. 

Em seguida, ao perceber que ela ainda estava viva, Camilo tapou a boca de Maria Clara com fita adesiva e a matou por asfixia. Depois, colocou o corpo em uma caixa de papelão e o ocultou no terreno baldio.

O acusado vai a júri popular, respondendo por estupro de vulnerável agravado, homicídio multiqualificado (asfixia e outro meio cruel, para assegurar a ocultação do delito de estupro e feminicídio) e ocultação de cadáver.

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