Elaine Figueiredo Lessa foi presa novamente na manhã deste domingo. Nas costas, tatuagem com trecho de canção da banda americana Paramore: 'Deixe a dor te lembrar, corações podem curar'
Divulgação/Arquivo Pessoal
Elaine Figueiredo Lessa foi presa novamente na manhã deste domingo. Nas costas, tatuagem com trecho de canção da banda americana Paramore: 'Deixe a dor te lembrar, corações podem curar'

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) decidiu manter Elaine Figueiredo Lessa, mulher do policial militar reformado Ronnie Lessa, suspeito do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, presa. Elaine foi presa no último domingo, sob a acusação de realizar tráfico internacional de armas .

A defesa dela sustentava, no pedido de habeas corpus , que a prisão foi decretada com base em fatos ocorridos há mais de quatro anos. A denúncia contra ela foi apresentada à Justiça Federal pelo Ministério Público Federal (MPF), em processo que apura também o envolvimento de Ronnie Lessa no esquema de tráfico de armamentos. O mérito do pedido de habeas corpus ainda será julgado pela 2ª Turma Especializada.

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O relator do processo, desembargador federal Marcello Granado, argumentou que, embora a apreensão das armas tenha ocorrido em 2017, a denúncia foi recebida pela primeira instância em julho de 2021.

Com isso, no entendimento dele, permanecem os "pressupostos, motivos e condições suficientes para a manutenção do estado de sua prisão, revelando-se, neste momento processual, os indícios de prática de crime relativo à prática de tráfico internacional de armas".

O magistrado concluiu destacando a gravidade dos fatos apontados na denúncia, assim como os indícios de que Elaine e Ronnie Lessa agiram conjuntamente para obstruir a investigação em curso na Justiça estadual, sobre as atividades da organização criminosa que ambos integrariam.

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