Um grupo de moradores do Morro da Providência, na Região Central do Rio, interrompeu a circulação de todos os ramais da Supervia , na manhã desta quinta-feira, dia 27. As pessoas acessaram os trilhos próximo à Central do Brasil. Composições não puderam sair ou chegar, e os passageiros deixaram os trens e caminharam também pela linha. Com faixas e cartazes, os manifestantes protestavam contra a violência policial na comunidade.
Todos os ramais da Supervia foram afetados pela paralisação , que durou cerca de 15 minutos. O sistema segue em fase de normalização, após a retomada da operação às 7h22 na Central do Brasil.
O sistema do VLT teve a circulação de duas de suas três linhas interrompida, e segue processo de normalização.
Os manifestantes estiveram em dois pontos da favela: perto do Viaduto 31 de Março, perto da Central do Brasil e em frente ao Centro de Comando e Operações do VLT, no Santo Cristo. Após deixar a linha férrea, o grupo se deslocou para o viaduto, uma das vias de acesso à comunidade. A polícia já dispersou o ato.
Às 7h, nenhum trem conseguia sair ou chegar ao terminal da Supervia na Central do Brasil. As linhas 1 e 2 do VLT estavam com operação restrita. Por conta da paralisação, dezenas de passageiros dos trens parados desciam dos vagões e seguiam a pé pela linha férrea até a plataforma.
A manifestação é por conta da morte de um traficante.
Veja a nota da Supervia na íntegra:
"Às 7h22, a operação dos trens foi retomada na estação Central do Brasil. Os intervalos estão em processo de normalização. Mais cedo, a circulação dos trens ficou suspensa no local em função de manifestação realizada na via férrea. Agentes da SuperVia atuaram no local e a Polícia Militar foi acionada. A concessionária apoia o direito de manifestação, mas lembra que os atos de interromper a circulação dos trens ou colocar em risco a operação ferroviária podem ser configurados como crimes."