A Polícia Federal (PF) apontou, em relatório enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que o ministério do Meio Ambiente favorecia empresários envolvidos em esquemas de contrabando de madeiras. As informações são do jornalisa Robson Bonin.
A decisão autorizada por Moraes possui 63 páginas e revela que órgão se baseou na declaração de Ricardo Salles para "passar a boiada" para inicia as investigações. No trecho descrito, o ministro afirmou que "nesse momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de COVID e ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas. […] Não precisamos de congresso."
É apontado pela Polícia Federal que o ministério do Meio Ambiente possui um "grave esquema de facilitação ao contrabando de produtos florestais o qual teria o envolvimento de autoridade com prerrogativa de foro nessa Suprema Corte, no caso, o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo."
O relatório alega que é "evidente que o interesse privado de alguns poucos empresários reincidentes na prática de infrações ambientais como demonstraremos mais adiante, foi colocado à frente do interesse público."
A decisão sobre o ministério do Meio Ambiente pode ser lida aqui
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