Reencontro aconteceu ao longo desta semana após dois meses de acolhimento da vítima em um abrigo
Divulgação / Prefeitura do Rio
Reencontro aconteceu ao longo desta semana após dois meses de acolhimento da vítima em um abrigo

idosa de 63 anos que viveu mais de quatro décadas trabalhando em regime análogo à escravidão voltou a morar com a família. Segundo informações da secretaria de Assistência Social da prefeitura do Rio de Janeiro , o reencontro aconteceu ao longo desta semana após dois meses de acolhimento da vítima em um abrigo da prefeitura.

Ana (nome fictício) foi resgatada por uma força-tarefa da Auditoria Fiscal do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho no bairro da Abolição, Zona Norte do Rio, após 41 anos de trabalho como doméstica na casa de uma professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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Durante esse tempo, ela cuidou de uma família de oito pessoas, além de seis cachorros, em tempo integral, sem qualquer vínculo empregatício e sem receber qualquer centavo por isso. Além das tarefas domésticas da casa, ela era obrigada a catar latinhas na rua e a entregar todo o dinheiro da coleta para a patroa.

Ainda segundo nota da secretaria de Assistência Social, a idosa chegou ao abrigo amedrontada e desnutrida, e passou a receber atendimento médico, psicológico, nutricional e jurídico. Quando a família de Ana foi encontrada, um parente disse que não a via há 15 anos e que ninguém fazia ideia que a mesma vivia nestas condições. Na casa onde trabalhou, ela dormia em um cômodo sem luz elétrica, com um colchão precário, sem acesso a alimentos ou água potável.

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