Presos em cadeias diferentes, o vereador Jair Souza Santos Júnior, o Jairinho (sem partido), e a pedagoga Monique Medeiros de Costa e Silva de Almeida — padrasto e mãe do menino Henry Borel, de 4 anos —, vão ficar isolados por 14 dias antes de terem contato com outros detentos. Porém, mesmo após quarentena, Monique deve continuar isolada , pois não foi bem aceita pelas outras detentas.
Segundo a Secretaria estadual de Administração Penitenciária ( Seap ), esse é um procedimento de praxe para todos aqueles que acessam o sistema durante a pandemia da Covid-19 . O objetivo é evitar a disseminação do coronavírus dentro dos presídios.
Monique terá uma cela com cerca de seis metros quadrados, com uma beliche com colchões, onde ela poderá armazenar seus produtos de higiene. No espaço terá também pia, um vaso sanitário e um chuveiro de água fria. Também por conta da pandemia, Monique e Jairinho não poderão receber visitas. A exceção são os advogados, que devem ser recebidos em salas específicas.
Após deixara Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio, Monique foi levada para o Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, município da Região Metropolitana. Já o parlamentar seguiu para o Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, o Bangu 8, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste da capital.
Monique e Jairinho foram presos nesta quinta-feira, em Bangu . na Zona Oeste do Rio, na investigação sobre a morte de Henry. Ambos tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça e serão indiciados por tortura e homicídio duplamente qualificado.
* Matéria contém informações do jornal O Dia.