Bolsonaro: Veja quem saiu e quem continua na ala ideológica do governo
Reprodução: iG Minas Gerais
Bolsonaro: Veja quem saiu e quem continua na ala ideológica do governo

Durante a última semana, a ala bolsonarista que compõe o governo federal foi motivo de muitas polêmicas. Congresso e base ideológica racharam a ponto de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados chegou a dizer que " remédios do Parlamento são todos amargos , alguns fatais ".

Saiba quais membros da ala ideológica saíram e quais ainda estão no governo de Jair Bolsonaro:

Ala ideológica que se foi

Ricardo Vélez Rodrigues, ex-ministro da Educação: Permaneceu apenas três meses à frente da pasta educacional. Indicado por Olavo de Carvalho, o colombiano chegou a pedir as escolas que filmassem as crianças cantando o hino nacional. Foi demitido em abril de 2019.

Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação: Um dos ministros mais ideológicos que passou pelo governo, Weintraub acumulou polêmicas ao acusar as universidades de " balbúrdia " e de "plantarem maconha ". Defendeu, durante reunião ministerial, a prisão de ministros do STF e criticou incontáveis vezes a China, maior parceira econômica do país. Foi demitido em junho de 2020.

Roberto Alvim, ex-secretário de Cultura: Ficou marcado pelo vídeo da 'cultura nacional', onde repete frases utilizadas por Joseph Goebbels , ministro da Propaganda durante o período nazista na Alemanha. A aparência do local também se assemelha com a estética do terceiro Reich. Foi demitido em janeiro de 2020.


Ala ideológica que permanece

Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores: O Congresso credita ao chanceler as frustradas tentativas de articulação internacional para o adiantamento da chegada de vacinas contra covid-19. Também é alvo de diplomatas que o acusam de prejudicar a imagem do país no âmbito comercial com a China e países árabes.

Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente: Críticado por ambientalistas , o ex-secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo acumulou recorde no início de sua gestão no número de queimadas e de desmatamento crescente na Amazônia. Durante a reunião ministeral, Salles argumentou que o momento de pandemia era ideal para continuar o desmonte das legislações ambientais e que o governo deveria "passar a boiada ".


Ernesto Araújo foi entrevistado pelo Senado a respeito da compra de vacinas contra o covid-19 e muitos parlamentares pediram para que o chanceler renunciasse . Já Filipe Martins, assessor de assuntos internacionais, realizou gestos 'controvérsios' com as mãos e foi criticado pela oposição, que pediu sua saída .

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