Na tarde de terça-feira (16), a 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro , recebeu um documento da síndica de um condomínio acusada de matar um vizinho , para que o pedido de prisão dela seja anulado ou que a prisão seja revertida em domiciliar. Em documento, a defesa ressalta que recentemente ela passou por uma cirurgia e precisa de cuidados médicos. As informações foram apuradas pelo G1.
Priscilla de Oliveira, tem 44 anos e é síndica do condomínio London Green Park, na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio. Ela foi presa após virar suspeita de assassinar o seu vizinho , o empresário Carlos Eduardo Monttechiari .
"Priscilla passou pela remoção de um mioma recentemente e ainda está se recuperando da cirurgia. Inclusive tive a notícia de que teve um sangramento na prisão", declarou o advogado de defesa, Norley Thomaz Lauand.
De acordo com ele, Priscilla é inocente e não tem nenhuma participação na morte de seu vizinho. “Quando crime aconteceu, ela já estava tratando da saúde. Além disso, vamos solicitar o cruzamento de dados da antena do celular para mostrar que ela não estava na região do crime”, contou.
Charles Santolia, advogado de Leonardo Lima, acusado de ter executado o disparo contra o empresário Carlos Eduardo, disse que a prisão do suspeito ocorreu de forma arbitrária.
Segundo ele, o depoimento de Leonardo aconteceu e foi filmado sem que ele estivesse presente e ainda foi comunicado de que seu cliente não queria um advogado. Ainda diz ele teria sido coagido a admitir crime no vídeo.
"Vou me reunir com a família do Leonardo e ver as medidas pertinentes para o caso, já que nem aos autos eu tive acesso. Até então, só sei o que a imprensa divulgou. Talvez entre com um pedido de revogação ou relaxamento da prisão, já que a mesma foi arbitrária", afirmou o advogado.
Santolia compartilha que só teve acesso ao seu cliente na tarde de terça-feira (16). Diz que ele já estaria alterado pelo nervosismo do depoimento e pela maneira como ele teria sido conduzido.
O advogado também contesta sobre as provas do crime que acusariam Leonardo. Para ele, a gravação não dá para “aferir se o homem da imagem é mesmo Leonardo". Segundo ele, as imagens não teriam passado pela perícia.