O governador publicou a assinatura do decreto em seu perfil das redes sociais, nesta segunda-feira (01)
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O governador publicou a assinatura do decreto em seu perfil das redes sociais, nesta segunda-feira (01)

Na tarde desta terça-feira (02), o Governo de São Paulo disponibilizou protocolos sanitários para o funcionamento de igrejas, templos e demais estabelecimentos religiosos no estado. Ontem, o governador João Doria (PSDB) publicou em ser perfil nas redes sociais a assinatura de um decreto que reconhece as atividades religiosas no estado como um serviço essencial durante a pandemia.

De acordo com as informações da assessoria, os protocolos sanitários têm como objetivo auxiliar os estabelecimentos a reduzir o risco de contágio da Covid-19. O documento foi elaborado em parceria com diversos representantes dos setores e validado pela Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, baseado em critérios técnicos e de saúde. 

Veja algumas orientações que devem ser seguidas:

  1. Nível de ocupação máxima no local deve ser de 30%
  2. Obrigatoriedade de tirar a temperatura antes do ingresso no local e fornecimento de álcool em gel
  3. Obrigatoriedade de uso de máscara durante todo o período da cerimônia
  4. Distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas dentro do local
  5. Todas as pessoas devem estar sentadas
  6. Horários devem ser espaçados para evitar aglomeração de entrada e saída
  7. Evitar realizar reuniões ao final da tarde e ao início da noite, para que as pessoas não cheguem direto do trabalho, sem estarem devidamente higienizadas
  8. Assegurar a ventilação adequada do local fechado de realização da reunião, mantendo todas as portas e janelas abertas a todo tempo
  9. Sempre que possível, eliminar rituais envolvendo toques e não compartilhar objetos
  10. Suspender os coros temporariamente devido ao potencial de contaminação desta atividade

decreto assinado por Doria nesta segunda regulamenta o que já está previsto no Plano SP , que permite a realização de missas e cultos seguindo regras sanitárias e de distanciamento social na fase vermelha, a mais restritiva da proposta.

Em março de 2020, o Doria chegou a pedir que o atendimento fosse feito apenas virtualmente, mas o governo paulista não vetou a realização de missas e cultos no estado.

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