O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro vai analisar, na tarde desta terça-feira (9), um recurso do caso do assassinato da vereadora Marielle Franco, que foi morta em março de 2018. A defesa dos acusados do crime tenta impedir a ida deles a júri popular.
O policial militar reformado Ronnie Lessa é apontado, pelo Ministério Público, como o autor dos disparos que mataram a ex-parlamentar. Já o ex-PM Élcio Queiroz seria o motorista do carro usado na emboscada contra ela no Rio de Janeiro.
Lessa e Queiroz respondem por homicídio triplamente qualificado. Eles estão, atualmente, em um presídio federal de Porto Velho, em Rondônia.
Argumentação da defesa
A defesa afirma que há falta de provas e evidências sobre a participação dos dois no crime. No início da tarde desta terça-feira (9), três desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça se reúnem para analisar o recurso.
Eles vão julgar se mantêm a decisão do juiz Gustavo Gomes Kalil, em primeira instância, que determinou o júri popular.