Após pressões do setor de transportes,
que reinvidicavam a importância do setor para o país e pediam a inclusão do grupo nas filas iniciais de vacinação contra a Covid-19,
o governo federal resolvou ceder e colocar o grupo no início da fila para imunização.
Além disso, o governo também acrescentou trabalhadores portuários, funcionários de companhias aéreas nacionais, funcionários de empresas metroferroviárias de passageiros e de cargas e de empresas brasileiras de navegação.
Excluídos do primeiro plano de vacinação do Ministério da Saúde, trabalhadores do transporte coletivo e transportadores rodoviários de carga foram incluídos na segunda versão apresentada em 16 de dezembro ao STF.
Nesta semana, um novo informe técnico especificou que fazem parte do transporte coletivo rodoviário motoristas e cobradores, incluídos os profissionais que percorrem um longo trajeto.
Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), a intenção é vacinar 2 milhões de pessoas do setor na fase quatro do grupo prioritário. Mas, a categoria aguarda confirmação e o cronograma de vacinação.
Com a inclusão do grupos nas filas iniciais, eles serão vacinados antes de pelo menos 100 milhões de brasileiros, que não constam de qualquer grupo prioritário.
No Brasil, foram disponibilizadas até o momento 6 milhões de doses. Estão sendo vacinados idosos acima de 60 anos institucionalizados, pessoas com deficiência com mais de 18 anos institucionalizadas e indígenas aldeados em terras homologadas.