Um novo esquema de cobrança de propina dentro do Serviço Funerário de São Paulo foi descoberto e envolve as chamadas clínicas de tanatopraxia, responsáveis por preparar os corpos antes do sepultamento . As informações são da Rádio Bandeirantes .
O procedimento consiste em postergar a decomposição do corpo por determinado tempo e, segundo o portal, deveria ser utilizado somente em casos excepcionais. No entanto, no esquema, que conta com a participação dos motoristas das funerárias , é apresentado às famílias como "obrigatório".
De acordo com a apuração do portal, o motorista do Serviço Funerário aborda a família ainda no hospital e ele define o preço final que será cobrado "dependendo da cara do freguês". Quanto maior o preço "do serviço", melhor para os motoristas, uma vez que, pelo acordo ilegal feito com as clínicas, eles ficam com cerca de 50% do dinheiro arrecadado.
Duas clínicas que foram denunciadas pela Rádio Bandeirantes já estão sendo investigadas pela Prefeitura de São Paulo.
Outro esquema
Na semana passada, o jornal também denunciou outra ação ilegal de cobrança de propina, dessa vez comandada por sepultadores e pela administração do Cemitério da Vila Formosa, na Zona Leste.
Segundo as reportagem, as famílias eram abordadas durante os enterros e obrigadas a pagar até R$ 350 aos funcionários responsáveis pelos sepultamentos. Quatro funcionários do Serviço Funerários foram demitidos e um processo de apuração foi aberto dentro da Controladoria Geral do Município de São Paulo para apurar o caso