Bolsonaristas em protesto antivacina; a maioria não utilizava máscara
Leandro Couri/EM/D.A Press
Bolsonaristas em protesto antivacina; a maioria não utilizava máscara

Em um mês, a rejeição à  vacina contra a Covid-19 cresceu 9 pontos percentuais: de 19% a 28% . É o que mostra a pesquisa PodeData, realizada entre os dias 20 e 23 de dezembro, que ouviu 2.500 pessoas em 470 municípios, nas 27 unidades da Federação.

Segundo o levantamento, 60% dos brasileiros tomariam o imunizante. Em julho, essa taxa era de 85% e no mês passado, 67%.

Omisso em relação à vacinação no Brasil, o presidente Bolsonaro (sem partido) parece ter influência na taja de rejeição : quase metade (47%) dos que o consideram “ótimo” ou “bom” dizem não vão tomar nenhum imunizante.

A faixa etária de 25 a 44 anos é a que mais rejeita um imunizante, sendo 34% desse grupo contra. Já entre idosos de mais de 60 anos — que pertencem ao grupo de maior risco da doença — a taxa cai para 19%.

No grupo dos que "com certeza" tomaria a vacina, a prevalência é maior entre pessoas que completaram o ensino superior: 78%. Levando em conta os entrevistados que estudaram somente até os ensinos fundamental e médio, a proporção cai para 59% e 52% respectivamente.

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