O Ministério Público do Rio Grande do Sul emitiu na manhã desta quinta-feira (17) denúncias contra seis pessoas envolvidas no assassinato de João Alberto, o homem negro morto por espancamento dois seguranças em uma loja do Carrefour
, em Porto Alegre. O grupo denunciado pelo MP é composto pelas mesmas seis pessoas indiciadas pela Polícia Civil
. As informações são do UOL
.
O grupo foi denunciado por homicídio triplamente qualificado
com dolo eventual, por motivo torpe, meio cruel - por conta da asfixia - e dificultação da defesa da vítima.
O subprocurador-geral de justiça para assuntos institucionais do MP, Marcelo Lemos Dornelles, disse que " as imagens falam por si só ". Segundo ele, "o diferencial de toda essa repercussão que teve que foi um fato filmado, que se deu publicidade, fato que as pessoas viram e perceberam a brutalidade, a violência com que houve o tratamento".'
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Confira a lista dos denunciados:
Giovane Gaspar da Silva - ex-PM temporário e funcionário da empresa de segurança terceirizada contratada pelo Carrefour; foi um dos agressores;
Magno Braz Borges - funcionário da empresa de segurança terceirizada contratada pelo Carrefour; foi um dos agressores;
Adriana Alves Dutra - agente de fiscalização que acompanhou toda a ação, não impediu as agressões e tentou proibir que a situação fosse filmada;
Paulo Francisco da Silva - funcionário do Carrefour que viu toda a ação e chegou a dizer para João Alberto parar de fazer "cena" enquanto era agredido. Intimidou as pessoas em volta e, para a polícia, teve conduta similar à de Adriana;
Rafael Rezende - funcionário do Carrefour que aparece correndo em direção ao estacionamento antes de João ser agredido; foi flagrado intimidando e afastando as pessoas que estavam no entorno;
Kleiton Silva Santos - funcionário do Carrefour que aparece correndo em direção ao estacionamento antes de João ser agredido; foi flagrado intimidando e afastando as pessoas que estavam no entorno.