Caso João Alberto: fiscal foi orientada a 'ficar escondida por causa da mídia'

Os policiais encontraram, no celular de Adriana Alves Dutra, mensagens enviadas no dia do crime

Adriana Alves Dutra foi afastada do cargo de agente de fiscalização do Carrefour.
Foto: Reprodução
Adriana Alves Dutra foi afastada do cargo de agente de fiscalização do Carrefour.

Adriana Alves Dutra , a agente de fiscalização do Carrefour indiciada pela morte de João Alberto Freitas, afirmou, horas após o crime, que precisava "ficar escondida por causa da mídia”. As informações foram dadas pelo UOL .

A declaração foi dada em uma troca de mensagens entre Adriana e dois contatos, ambos chamados "Paulo". O celular dela foi apreendido cinco dias depois do assassinato de João Alberto , quando Adriana foi presa.

Os policiais encontraram mensagens enviadas no dia do crime para dois números diferentes, mas com o nome de Paulo.

Às 16h38, Adriana escreveu: "Também não sei Paulo, a orientação da advogada, é eu ficar baixada, escondida por enquanto, por causa da mídia, tu tá entendendo? Porque está tudo muito ruim pro meu lado".

"A orientação da advogada é ficar totalmente fora da vista, e tentar proteger as pessoas que são ligadas a mim. Então, não fica te expondo porque vai ficar ruim, tu tá entendendo?", disse a agente fiscal do Carrefour às 22h57.

As mensagens constam no relatório de investigação encaminhado à Justiça, nesta sexta-feira (11), devido à conclusão do inquérito.