O governador de Minas Gerais , Romeu Zema (Novo), se manifestou sobre a tentativa de governadores de se anteciparem ao plano de vacinação do Ministério da Saúde — como Doria (PSDB), que prometeu iniciar vacinação em São Paulo no dia 25 de janeiro.
Segundo Zema , a "corrida maluca" pode gerar "efeitos secundários" maiores que benefícios de vacinar grupos prioritários.
“Em se tratando de uma imunização como essa, é necessário haver uma ação única, principalmente para evitar tumultos. Se algum município ou estado fizer antes ou depois, nós vamos estar ou privilegiando, ou prejudicando as pessoas. E uma constituição direito à saúde para todos ”, afirma o governador, que geralmente tem posições alinhadas ao presidente Bolsonaro (sem partido).
“O efeito colateral de alguém que saia na frente pode ser maior que o benefício. Tem governadores que gostariam de interferir, isso vai gerar uma corrida maluca . Temos que prever as consequências ”, continuou.
O governador diz que não tem preferência por alguma vacina. Segundo ele, a preferência é pelo imunizante "que sair primeiro e tiver comprovação que é eficaz". Por enqunato, Zema não negociou com o Instituto Butantan para adquirir a Coronavac , como fizeram outros governadores.
Zema afirma que já deixou montada a estrutura básica para a vacinação em todo o estado. “Temos tudo planejado, estruturado. Se a vacina chegar na semana que vem, as condições de ser distribuída para todos os municípios e aplicada."