Marielle Franco foi assassinada em 2018; até hoje, não se sabe o mandante e a motivação do crime
Agência Brasil
Marielle Franco foi assassinada em 2018; até hoje, não se sabe o mandante e a motivação do crime

Um pescador disse em depoimento ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) ter sido contratado por um suspeito ligado ao policial reformado Ronnie Lessa, apontado como um dos assassinos de Marielle Franco e Anderson Gomes , para descartar as armas no mar.

O homem disse que "Djaca", que está preso, alugou a embarcação pelo valor de R$300,00, para que o pescador conduzisse “fuzis e pequenas caixas”, que estavam em uma mala, perto das Ilhas Tijucas, e jogasse no mar.

 Foram realizadas buscas no local com o auxílio de mergulhadores do Corpo de Bombeiros e da Marinha, mas, até hoje, nada foi encontrado. 

De acordo com o Ministério Público do Rio, o pescador e outras testemunhas foram ouvidas em processo que tramita na 19ª Vara Criminal do Rio e denunciou cinco pessoas pelo crime de obstrução da Justiça.

Os investigados foram presos em 2019.  Além de “Djaca”, foram acusados também por ocultação de armas -incluindo a submetralhadora HK MP5 usada no crime-  um empresário, a esposa e o cunhado de Ronnie Lessa.

A mulher de Ronnie Lessa foi apontada pela polícia como a mentora da ação para destruir as provas.

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