O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou o promotor de justiça Horácio Afonso de Figueiredo da Fonseca , o administrador Marcus Vinícius Pinto Chaves e a advogada Kelly Michelly de Oliveira Maia por corrupção ativa. Eles são suspeitos de oferecer propina a um desembargador para soltar o miliciano Adalberto Ferreira de Menezes, conhecido como "Nenzinho". As informações foram dadas pelo G1 .
Segundo a denúncia do MPRJ, o trio ofereceu R$ 190 mil ao desembargador do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) Marcos André Chut para que ele concedesse um habeas corpus a Nenzinho . O miliciano foi preso por roubo e é apontado como um dos aliados de Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko.
O promotor Horácio Afonso da Fonseca e o advogado Marcus Vinícius foram até a casa de Chut e ofereceram os R$ 190 mil . Depois, o desembargador fez uma reclamação formal ao MPRJ sobre o ocorrido.
A denúncia do MPRJ aponta que o promotor Horácio Afonso da Fonseca “organizou desde o início a empreitada criminosa para a prática do delito de corrupção em questão”.
A ação foi assinada pelo subprocurador-geral de Justiça de Assuntos Criminais e de Direitos Humanos, Ricardo Ribeiro Martins, e ajuizada no Órgão Especial do TJRJ.