Um ano depois da morte do aluno
de geografia Filipe Varea Leme, de 21 anos, morto em um acidente de elevador na Poli (Escola Politécnica), uma funcionária da USP
admitiu negligência
no caso. A supervisora do aluno irá prestar serviços comunitários por oito meses após assinar um acordo na Justiça assumindo envolvimento indireto na morte do jovem.
No dia da morte, Filipe trabalhava como monitor de informática na Poli quando foi orientado pela supervisora a deixar suas atividades para carregar um armário da sala para outro cômodo, como o auxílio de um amigo, embora a instituição tenha equipe de manutenção.
Algumas horas depois naquele dia, o corpo de Filipe foi encontrado dentro de um elevador de deficientes com o pescoço esmagado pelo armário de livros, segundo laudo do Instituto de Criminalística.
A promotora do caso, Amaitê Iara Giriboni de Mello, entendeu após analisar as provas e os depoimentos que a supervisora foi negligente, por isso foi condenada por homicídio culposo (sem intenção de matar).