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O PSL oficializou neste sábado, em convenção virtual, a candidatura do deputado federal Luiz Lima à prefeitura do Rio. Lima foi anunciado pelo presidente municipal do partido, deputado estadual Alexandre Knoploch, que vinha apoiando a pré-candidatura de Rodrigo Amorim, seu colega na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Na convenção, Knoploch disse que Lima terá "apoio incondicional" do partido.

Lima é considerado um nome próximo ao presidente Jair Bolsonaro, a quem dedicou um agradecimento especial na convenção, e também a integrantes do PSL que chegaram a ser tachados de "inimigos" por deputados bolsonaristas depois que o presidente abandonou o partido, no fim de 2019. Lima chegou a participar do grupo que trabalhava pela criação do partido Aliança pelo Brasil, liderado por Bolsonaro. Ao ver que o processo de homologação da nova legenda se arrasta, o próprio Bolsonaro passou a acenar recentemente com um possível retorno ao PSL.

"Quero agradecer ao deputado Rodrigo Amorim e dizer que minha candidatura estará representando você e sua grandeza. Juntos, nos tornamos maiores e capazes de vencer esse desafio", disse Lima.

Com o anúncio da candidatura de Luiz Lima, o PSL descarta uma possível aliança com o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), que foi costurada até a noite de sexta-feira. Crivella desejava ter um vice indicado pelo PSL, e o partido chegou a apresentar quatro nomes para avaliação do prefeito. O próprio Crivella, no entanto, deixou a definição a cargo do PSL, que vivia um cabo-de-guerra interno sobre a candidatura.

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"Sei que nos últimos meses tivemos embates de pensamento sobre qual é o melhor caminho para a direita. A direita só se fortalece quando não se divide. Aqueles que em outro momento acharam que deveriam seguir outro caminho, e que voltaram, ou que ficaram (no PSL), entendam: não temos adversários na direita", disse Knoploch.

Amorim e Knoploch rejeitaram um apoio a Crivella, que vinha conversando com o presidente do diretório estadual do PSL, deputado federal Gurgel Soares. Além da resistência interna, a conversa com Crivella esbarrou na falta de apoio do Republicanos em outros municípios, condição posta pela direção nacional do PSL.

A principal expectativa da direção nacional do partido era de um apoio do Republicanos à candidatura do delegado Fernando Francischini, do PSL, à prefeitura de Curitiba. O Republicanos retirou sua candidatura própria na capital paranaense, encabeçada pelo deputado federal Luizão Goulart, mas tende a fazer uma composição com o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), em torno da candidatura à reeleição de Rafael Greca (DEM).

Em Niterói, outro município em que houve conversas entre os partidos para uma composição, o pré-candidato do Republicanos Alexandre Ceotto anunciou, em convenção neste sábado, que sairá como vice-prefeito na chapa do major Deuler da Rocha (PSL).

Deuler é apoiado pela chamada "ala bivarista" do partido, mais próxima ao presidente nacional da legenda, Luciano Bivar. O nome do major, contudo, é rejeitado pelo deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ), da "ala bolsonarista", que apoia o delegado Antônio Rayol (Podemos) no município.

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