Pouca chuva, muito calor e mais gente em casa - consequência da pandemia de Covid-19 - formaram uma combinação altamente prejudicial para as represas de São Paulo nos últimos meses.
No dia 7 de setembro do ano passado, o reservatório da Cantareira tinha 50% da capacidade de armazenamento. Nesta segunda-feira (07), o nível estava em 46,5%.
O reservatório do Alto do Tietê, por sua vez, tinha mais de 90% no ano passado e agora está com pouco mais de 63%. A Represa de Guarapiranga tinha, no mesmo dia do ano passado, quase 86% da capacidade e hoje está com menos de 50%.
Para Antonio Eduardo Giasante, especialista em recursos hídricos do Mackenzie, houve aumento de consumo durante a pandemia . "O uso que a gente chama por pessoa, por causa dessa necessidade de higienização, os riscos da Covid-19 , e por outro lado está chovendo menos. Então, esses fatores se somaram, mas eu também quero dizer o seguinte: nunca vai ser confortável a situação de São Paulo, sempre será um desafio".
Em resposta à situação, a Sabesp
declarou que os sistemas da Região Metropolitana são integrados, o que permite transferências entre os mananciais se necessário. Na última segunda-feira (07), o sistema operava com 55% da capacidade total. Com informações do G1
.