Magali não foi informada sobre o suposto uso do formol.
Arquivo pessoal/G1
Magali não foi informada sobre o suposto uso do formol.

Nesta quarta-feira (26), a Polícia Civil informou que irá investigar o caso da mulher que teve uma parada cardiorrespiratória após fazer uma escova progressiva no cabelo, em Cascavel, no Paraná . As informações são do G1 .

O objetivo da investigação é apurar se o produto utilizado no procedimento possui componentes não autorizados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), como formol, e se a parada cardiorrespiratória tem relação com ele.

Magali Rosa dos Santos fez o alisamento no domingo (16) e passou mal na segunda-feira (17). Ela ficou três dias internada na Unidade de Terapia Intensiva ( UTI ), no Hospital do Coração.

Segundo o médico do caso, Magali teve uma grave alergia ao produto químico que foi utilizado na escova progressiva . Se ela não tivesse sido intubada logo no momento em que chegou ao hospital, poderia ter morrido.

Você viu?

No salão, Magali diz que se sentiu mal logo que a cabeleireira começou a passar o produto no cabelo dela. A profissional, porém, respondeu que seria uma reação normal, uma vez que “o procedimento de progressiva é forte”.

A mulher saiu do estabelecimento, foi para casa e lavou o cabelo. “Eu não aguentava de dor, estava saindo sangue do meu nariz. E quando lavei, comecei a passar mal”, relatou Magali.

"Depois que ela foi tomar banho exalou um vapor do cabelo dela, com cheiro bem característico do formol. Ela inalou esse vapor e começou a passar mal e teve falta de ar. A sorte dela é que o marido estava em casa, ela pediu socorro e ele ligou para o Samu", contou o médico que atendeu Magali no hospital .

Ele informou, ainda, que o formol é um produto tão forte que pode levar a óbito em casos graves de intoxicação, “tanto pela inalação como contato químico”.

Magali registrou um boletim de ocorrência e está em processo de recuperação.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!