Após quatro dias internada em estado muito grave no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, Patrícia Castro da Silva, de 35 anos, baleada no pescoço durante um assalto dentro de um ônibus da linha 790 (Campo Grande x Cascadura), na última sexta-feira, não resistiu e morreu na tarde desta terça-feira (25). De acordo com a direção da unidade, a auxiliar administrativa teve morte encefálica.
Patrícia estava abordo do coletivo, que passava pela Rua Conselheiro Galvão, em Madureira, no momento em que três criminosos armados anunciaram um assalto e começaram a roubar pertences dos passageiros.
Você viu?
De acordo com a Polícia Militar, quando eles estavam descendo do ônibus, PMs do 9° BPM (Rocha Miranda) perceberam a movimentação suspeita e foram abordá-los. Foi neste momento que, ainda de acordo com a corporação, eles teriam atirado contra os agentes
e fugido em direção à comunidade do Cajueiro. Acredita-se que tenha sido neste momento que Patrícia acabou sendo atingida. Os militares afirmam que não reagiram com tiros.
Na megaoperação feita pela Polícia Civil nesta terça-feira, que prendeu mais de 400 suspeitos de envolvimento a roubo a veículos, pedestres e ônibus, receptação e latrocínio, os agentes acreditam ter encontrado e levado para a cadeia pelo menos dois dos assaltantes , que, de acordo com o RJ2 da TV Globo, assumiram o crime .
Aniversário dias antes
Em uma de suas últimas postagens, a auxiliar administrativa, onze dias antes da tragédia, comemorava o seu aniversário : "Hoje quero agradecer a Deus por mais um ano de lutas e conquistas, pela dádiva que é a vida que tenho, pelos familiares e amigos que caminham comigo e partilham tantas alegrias e bençãos e pela oportunidade de recomeçar todos os dias", escreveu.