'Ele não sabe o nome do sargento, mas me envolve dessa maneira', defendeu-se Márcio Canella sobre citação em delação de Edmar Santos
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'Ele não sabe o nome do sargento, mas me envolve dessa maneira', defendeu-se Márcio Canella sobre citação em delação de Edmar Santos


O deputado estadual Márcio Canella (MDB) protocolou, nesta terça-feira (18), junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), um pedido para ter acesso à delação do ex-secretário de Saúde do estado, Edmar Santos .


Em trecho da delação divulgado esta semana, Santos afirmou  ter sido abordado quando estava preso na Unidade Prisional da PM, em Niterói, por um policial que dizia ser próximo ao deputado Canella e a outros políticos.

Canella, que é um dos deputados mais próximos do presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT), classificou a citação como "covardia". "Eu sou deputado no segundo mandato, conheço dezenas de policiais. Ele não sabe o nome do sargento, mas me envolve dessa maneira. E os outros políticos, quem são? Eu não tenho nenhum interesse nesse caso", afirmou.

Edmar contou aos procuradores do Ministério Público Federal (MPF) ter sido abordado por um sargento que também estava preso e tentou buscar informações, de forma indireta, sobre sua possível colaboração com a Justiça. O sargento teria sido dos Comandos Anfíbios da Marinha, do Bope e, na política, candidato a vereador em Belford Roxo ou Nova Iguaçu (Edmar não soube precisar).

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