A Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou uma casa que era usada como estúdio para produção de material de pornografia infantil na zona oeste da capital carioca. A descoberta foi feita nesta quinta-feira (13). As vítimas eram aliciadas em comunidades e o conteúdo era vendido para clientes do Brasil e ao redor do mundo na deep web.
Segundo as autoridades, o alemão Klaus Berno Fischer, 73, era o responsável pelo imóvel e conseguiu fugir antes de ser abordado pelos policiais. Entretanto, ele deixou documentos para trás. A polícia acredita que pessoas próximas a ele tenham avisado o suspeito sobre os agentes e divulgou uma foto dele para facilitar as buscas.
Na casa, menores de idade eram fotografados e filmados. O local tinha brinquedos como balanços e gangorras ao lado de objetos eróticos. Além disso, foram encontrados mais de 30 mil arquivos criptografados. Segundo o delegado Luís Maurício Armond, o trabalho para apagar as provas era “extremamente profissional”.
A polícia também informou que o estúdio possuía paredes falsas com cofres e apetrechos eróticos utilizados no local. A idade das vítimas variava de 5 a 14 anos. Entretanto, a polícia acredita que podem existir vítimas mais novas.
As investigações indicam que duas pessoas eram responsáveis por aliciar os jovens, oferecendo presentes para eles. No local, o alemão tirava fotos e tinha relações sexuais com os menores.