Até o dia 29 de julho, cerca de 1,5 milhão de pessoas já tiveram contato com o novo coronavírus na cidade de São Paulo . É o que apontam dados da terceira fase do projeto de monitoramento de soroprevalência do vírus na capital paulista, o SoroEpi MSP.
O estudo, que conta com cientistas e médicos da Universidade de São Paulo (USP) e da Secretaria Estadual de Saúde (SES), aponta que 17,9% dos adultos da cidade de São Paulo já possuem anticorpos. Isso significa que já tiveram a Covid-19 .
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Para chegar ao resultado, foram coletadas informações sorológicas de 1.470 pessoas de 115 regiões diferentes do município, entre 20 e 29 de julho. O projeto, que está em sua terceira fase, não identifica mudanças de soroprevalência na capital paulista.
A segunda fase, que aconteceu de 15 a 24 de junho, apresentavam números piores para a população parda e negra , de baixa renda e baixa escolaridade. Este padrão se manteve novamente. Cerca de 20,8% da população com anticorpos é preta e parda, maior do que a população branca (15,4%) e de outras etnias (14%).
Pessoas consideradas de baixa renda correspondem a 22% com anticorpos, contra 9.4% de renda alta. Cerca de 18,4% são intermediárias.
O perfil de escolaridade, de acordo com o estudo, é de 22,5% dos que têm anticorpos não completaram o ensino fundamental; 23,7% completaram o ensino fundamental; 17,5% completaram o ensino médio; e 12% cursaram o ensino superior.