O general que comanda a pasta interinamente defendeu o diagnóstico e tratamento precoce da Covid-19. Pazuello disse, ainda, que marca de 100 mil mortos não muda estratégia de combate à doença
Pablo Jacob / Agência O Globo
O general que comanda a pasta interinamente defendeu o diagnóstico e tratamento precoce da Covid-19. Pazuello disse, ainda, que marca de 100 mil mortos não muda estratégia de combate à doença

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello , minimizou a  chegada do Brasil à marca dos 100 mortos por Covid-19 . "Não é um número que vai fazer a diferença. Não é 95, 98 ou 101 que vai fazer a diferença. O que faz a diferença é cada brasileiro que se perde", disse o general.

O comandante da pasta também voltou a defender o início imediato do tratamento da Covid-19 , mesmo com a ausência de um remédio com eficácia comprovada pela ciência. "Não está correto ficar em casa doente, com sintomas, até passar mal com falta de ar. Isso não funciona, não funcionou e deu no que deu e nós há dois meses já mudamos esse protocolo", afirmou, durante cerimônia de inauguração de um centro de testagem para o novo coronavírus da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro.

"Nós precisamos compreender como parar o sangramento com diagnóstico precoce, tratamento imediato e suporte respiratório antes a UTI", afirmou. Pouco antes, Pazuello defendeu a prescrição de medicamentos contra a covid-19.

"O brasileiro que tiver qualquer sintoma deve procurar o médico, esse médico tem todo o poder soberano de diagnosticar de forma clínica, com base em exames de imagens e testes para definir o tratamento. O brasileiro que for diagnosticado, receba a prescrição dos medicamentos e tome. Não agravando seu quadro, ele não precisará de UTI", declarou.

Pazuello também defendeu a "união de todos os brasileiros" para o enfrentamento da pandemia. "Não existe, nesse momento, diferenças partidárias ou ideológicas. Somos todos brasileiros combatendo, dia a dia, da melhor forma nos dedicando para que não haja mais mortos no nosso país. Já perdemos 100 mil brasileiros com nome, identidade e família. E podem acreditar, nós estamos todos os dias revendo nossos protocolos, procurando o que tem de melhor e alterando aquilo que não vinha dando certo", concluiu.

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