O ex-ministro da Justiça Sergio Moro é alvo de críticas nas redes sociais desde a época em que foi juiz da Lava Jato. A diferença, agora, é que desde que deixou o governo de Bolsonaro a maior parte dos ataques virtuais parte de apoiadores do presidente e não de militantes ou simpatizantes de esquerda.
É o que mostra um levantamento feito 29 de junho e 29 de julho pelo especialista em monitoramento de redes sociais Pedro Barciela. Segundo ele, o maior volume de ataques contra Moro parte de bolsonaristas.
Dos ataques, 45,79% vieram de contas identificadas como bolsonaristas e 33,45% de perfis ditos como de esquerda ou progressista. Outros 18% das críticas a Moro vem do que Barciela caracteriza como lavajatista – antipetistas, políticos que já se conectaram a Bolsonaro e setores da imprensa tradicional.